10 motivos pelos quais você deveria deixar a mensagem de William Branham
A Mensagem de William Branham pode parecer cristã para seus seguidores, mas, na realidade, ela se desvia do verdadeiro Cristianismo. Além disso, há vários motivos pelos quais seus ensinos não se alinham com as Escrituras Sagradas, e é exatamente isso que vamos abordar neste artigo.
Se você ainda faz parte da Mensagem e sente medo ou culpa por estar lendo este conteúdo, saiba que não está sozinho. Nosso objetivo não é condená-lo, mas ajudá-lo a enxergar a verdade. Aqui estão 10 razões fundamentais para deixar a Mensagem e se voltar para Cristo.

1. Falsas Profecias
Branham fez várias profecias que nunca se cumpriram, como a destruição dos EUA em 1977 e o retorno de Jesus antes de 2000. Deuteronômio 18:22 nos ensina que um profeta verdadeiro não pode errar. Confira as profecias que não se cumpriram ou ele tirou de algum lugar:
A mulher presidente dos EUA
- Ele afirma que deveria ter se cumprido antes de 1977.
- Em 1910 Jornais já faziam profecias de mulher na presidência, fica fácil para Branham predizer algo que já se falavam a muito tempo.

Profecia do seu Filho Joseph Branham

O Garoto da Finlândia

William Branham também fez seus seguidores acreditarem que Tubarões estariam nadando na California e que Jesus voltaria em 1977.
2. Doutrinas Contraditórias

Contradição sobre o Unicismo
Ele mudou de opinião sobre doutrinas centrais ao longo do tempo. Por exemplo, em alguns momentos ensinava o unicismo (Deus em diferentes manifestações) e, em outros, sugeria um semi-arianismo (Jesus criado por Deus).
45 - Ele era Deus manifestado na carne de Seu Filho criativo. Vê? Agora, isso significa que Deus criou o Filho.
63-0804E - "Chamando Jesus à Cena"
Rev. William Marrion Branham
98 - Eu disse: “Sim, Ele era divino. Ele era o Filho criado de Deus.” E eu disse: “Deus estava Nele reconciliando o mundo Consigo mesmo.”
51-0729A - "A Ressurreição de Lázaro"
Rev. William Marrion Branham
93 Agora, observe! Depois que os magos O identificaram pelo que Ele seria, encontramos nas Escrituras que era exatamente isso que Ele era: Deidade em serviço para a morte. Para quê? Deidade em serviço a Deus para a morte. Jesus era Deidade em serviço para a morte, para redimir o mundo.
Mas o que o mundo fez com Ele? Recusou-O. Rejeitou-O. Por quê? Muitos, uma grande parte deles, fizeram isso por um motivo: porque Ele morreu! Eles diziam: “Ele não poderia ser Deidade e morrer.”
O homem (o corpo) não era Deidade, mas a Deidade estava no corpo. Esse corpo precisava perecer. O próprio Cristo que está em você é a única coisa que pode ressuscitá-lo. Isso é Deidade – Deus em você.
63-1222 - "Os Dons de Deus Sempre Encontram Seus Lugares"
Rev. William Marrion Branham
Essa crença foi originalmente ensinada por um homem chamado Ário, que nasceu no norte da África por volta do ano 256 d.C.. Ário tornou-se um líder da igreja em Alexandria, Egito, e ensinava que Jesus foi criado.
Se Jesus foi criado por Deus Pai, então houve um tempo em que Jesus não existia. Essa doutrina de Ário, conhecida como Arianismo, se espalhou e causou uma divisão na igreja, formando dois grupos.
Se Jesus foi criado, então como que fica a Unidade? O Unicismo aqui nessas citações de Branham, claramente não existe.
Doutrina da Semente da Serpente
Não foi uma revelação de Branham:
9 - Ele me falou ali mesmo, e disse: “Os Sete Selos serão abertos. Os sete mistérios; o mistério sétuplo da Bíblia que tem estado oculto desde a fundação do mundo, será revelado”. E nós, sendo um grupo pequeno e humilde em comparação com o resto do mundo, temos nos regozijado com estas bênçãos, havendo escutado estes mistérios: Casamento e Divórcio, A Semente da Serpente, e todas aquelas perguntas nos tem sido completamente reveladas, não pelo homem, mas por Deus mesmo, Quem nos tem aberto estes sete mistérios do que foi a Igreja, como foi em Cristo no princípio, e como seria revelado isto nos últimos dias.
AO NASCER DO SOL - O PODER VIVIFICADOR
18 de Abril de 1965
Autores que já criam na doutrina:
Arnold Murray (1929–2014)
Fundador do Shepherd’s Chapel, Arnold Murray é um dos defensores mais conhecidos da doutrina da Semente da Serpente nos tempos modernos. Ele acreditava que a relação sexual entre Eva e a serpente resultou na linhagem de Caim.
Clarence Larkin (1850–1924)
Um teólogo dispensacionalista que, embora não tenha promovido exatamente a doutrina da Semente da Serpente, é conhecido por suas interpretações literais e simbólicas da Bíblia, que influenciaram outras interpretações sobre o pecado original.
Ou seja, foi um grande influenciador para a doutrina.
Daniel Parker (1781–1844)
Líder batista primitivista dos séculos XVIII e XIX, Daniel Parker introduziu uma doutrina conhecida como “Two-Seedism” ou “Doutrina das Duas Sementes”. Ele defendia que havia duas sementes, a semente de Deus e a semente do diabo, dentro da humanidade.
Livros mais antigos como a Cabala Judaica e Os Gnosticos que criam em doutrinas ocultas acreditavam nesta ideia.
Em 1965 ele diz ser revelação mas em 1957 ele disse que era uma doutrina pessoal:
124 - Agora, de onde eu acho que isso veio. Agora, aqui vai um pouco da minha própria doutrina. Isso é apenas para o pessoal da igreja, entenda. Eu acho que Caim era filho de Satanás. Sei que você discorda disso, minha própria igreja também discorda. Mas ainda... até Deus me mostrar algo diferente, eu... eu acreditarei na mesma coisa, veja, que ele era filho de Satanás. Porque eu não consigo imaginar aquele espírito ímpio e assassino vindo de Deus. Não, senhor. Ele tinha que ser como seu pai, e o pai dele foi esse... aqui, quando Satanás se apoderou da serpente.
125 - E a serpente não era um réptil, a maldição a transformou em um réptil. Ela era como um homem, andava ereta. E ela estava com essa mulher lá fora, e ela cometeu esse adultério e trouxe à luz seu primeiro filho, que foi Caim, com a
natureza de seu pai. E eu acredito que aquela grande besta era como um homem, e
ele andava ereto, e é daí que vieram esses grandes gigantes. Sim, exatamente. AGORA, ESSE É O MEU PRÓPRIO PENSAMENTO, e eu... eu posso estar errado. Esse é o meu pensamento, entenda. Mas eles eram grandes homens.
54-0103M - "Perguntas e Respostas #1"
Rev. William M. Branham
Branham se contradisse dizendo que Caim era filho de Adão e Eva:
105 - Expulsos do jardim do Éden! Agora eu quero que você observe, aqui vem… quando Caim e Abel, os dois filhos de Adão e Eva, vieram fazer uma oferta.
A crueldade do pecado, e a pena que custou para afastar o pecado de nossas vidas
03 de Abril de 1953
App Busca56 - Se você observar, entre as gerações, após a morte de Abel, Deus o substituiu por Sete. Claro, fomos ensinados, através dos historiadores, que Adão e Eva tiveram setenta filhos e filhas. Mas como a Bíblia registra apenas os três filhos, Sem, Cão e - e Jafé, foram filhos de Noé. Perdoem-me. Foram Caim, Abel e Sete, foram filhos de Noé... ou melhor, filhos de Adão.
A Arca
Rev. William M. Branham
3. Distorções Bíblicas
Como a narrativa do Éden, ensinando que Eva teve relações sexuais com a serpente, algo que a Bíblia nunca menciona.
“Então Adão teve relações sexuais com Eva, sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim, e declarou: “Com a ajuda do SENHOR, tive um filho homem.
Voltou a engravidar e desta vez lhe nasceu Abel, irmão de Caim. Abel tornou-se pastor de ovelhas e Caim cultivava a terra.”
– Genesis 4:1-2
- Sara e Abraão não foram rejuvenescidos, isso nunca aconteceu.
- Pastor só pode casar com virgens? Isso não tem amparo bíblico.
- A mulher precisa confessar que não é virgem antes do casamento?


4. Plágio e Falsificação de Histórias
Ao longo de sua trajetória, William Branham foi se afastando gradualmente do propósito inicial de seu ministério — o de cura divina — para adotar um discurso cada vez mais apocalíptico e sensacionalista. Passou a sustentar profecias grandiosas sobre o fim do mundo e a incutir em seus seguidores a ideia de que eram um grupo especial, destinado a uma salvação mais gloriosa que a dos demais. Segundo ele, apenas aqueles que o seguissem fielmente seriam escolhidos para o arrebatamento. Nesse processo, apresentou diversas “revelações” que, na realidade, eram adaptações ou plágios de teólogos e pastores anteriores. E, por fim, não foi apenas em seu ministério que Branham criou narrativas questionáveis — ele também construiu mitos sobre a própria vida.
Plagiou os 7 selos

Plagiou as 7 Eras da Igreja

Plagiou o Futuro Lar da Noiva Celestial e a Noiva Terral

Mentiu sobre sua história de vida

Mentiu sobre a coluna de fogo

Mentiu sobre a nuvem de anjos

O Batismo do Rio Ohio

5. Autoproclamação como Elias
Ele afirmou ser o "mensageiro de Malaquias 4:5-6" e "o sétimo anjo de Apocalipse 10:7", mas essas passagens se referem a João Batista e à consumação final dos tempos.
William Branham não é o profeta de Malaquias 4?

William Branham não é o Anjo de Apocalipse 10:7

6. Os livretos de Branham valem mais que a bíblia

Na teoria, os seguidores da Mensagem de William Branham afirmam crer na Bíblia como a Palavra de Deus. No entanto, na prática, os sermões de Branham – publicados em livretos e traduzidos para diversos idiomas – frequentemente assumem um papel superior às Escrituras.
Dentro do sistema da Mensagem, é comum ouvir frases como: "A Bíblia só pode ser entendida à luz das mensagens do profeta", "Branham revelou o que estava escondido na Bíblia" ou "A Bíblia é pedra de tropeço". Essas ideias fazem com que os livretos de Branham pareçam indispensáveis para entender a Bíblia, como se ela, sozinha, não fosse suficiente.
Além disso, muitos crentes da Mensagem desenvolvem o hábito de citar Branham mais do que a própria Bíblia. Perguntas doutrinárias são frequentemente respondidas com frases como "o profeta disse", em vez de "a Bíblia ensina". Isso mostra que as pessoas dependem muito mais dos livretos do que da Bíblia, tratando a interpretação de Branham como algo incontestável.
Esse comportamento reflete exatamente o que acontece em grupos sectários, onde os escritos de um líder humano acabam ofuscando a centralidade das Escrituras. No entanto, a Bíblia deixa claro que "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3:16). Não há menção de que precisemos de uma "nova revelação" para compreendê-la.
A grande questão é: se a Bíblia é suficiente, por que os seguidores da Mensagem dependem mais dos livretos de Branham do que das Escrituras? Isso mostra que, na prática, sua autoridade já ultrapassou a da Palavra de Deus, tornando-se a verdadeira base da fé dentro do movimento.
7. Controlava e Oprimia os Seguidores
Ele impunha regras rígidas e não bíblicas, como a proibição de cortar o cabelo, usar calças ou maquiagem, especialmente para mulheres, criando um sistema de legalismo e medo.
Leia os seguintes artigos:



8. Ensinava um Evangelho Exclusivista
Branham ensinava que a "Noiva" (seus seguidores) era o único grupo salvo, enquanto todas as demais igrejas estavam condenadas, contrariando João 3:16 e Efésios 2:8-9, que enfatizam a salvação pela graça.
Muitos pastores e ministros dentro da Mensagem ensinam, direta ou indiretamente, que aqueles que deixam o grupo estão rejeitando a "revelação" de Deus e, consequentemente, perdendo sua salvação. Essa ideia não se baseia nas Escrituras, mas sim em uma interpretação exclusivista da fé, onde qualquer um que questione os ensinamentos de Branham é visto como um apóstata.
A Bíblia é clara ao afirmar que a salvação vem pela graça, por meio da fé em Jesus Cristo (Efésios 2:8-9), e não por pertencer a um grupo específico. No entanto, dentro da Mensagem, há um medo implícito de que sair do movimento significa perder a proteção de Deus. Isso demonstra como a teologia do grupo se distancia do verdadeiro evangelho, colocando a fé em um sistema religioso e não em Cristo.
Essa mentalidade cria uma dependência espiritual e um sentimento de aprisionamento, onde muitos seguidores permanecem na Mensagem não por convicção genuína, mas por medo do julgamento e da condenação. No entanto, a verdadeira liberdade está em Cristo, e não em um sistema religioso que impõe medo e controle.
9. Falsos Sinais e Milagres
Relatos de suas supostas curas milagrosas e discernimento foram questionados por médicos e ex-seguidores, e muitos dos que ele "curou" morreram pouco tempo depois.
A Cura de Carol Strumbler:
O milagre do Garoto da Finlândia
A cura da irmã com Poliomelite:
10. Envolvimento com Ocultismo e Pirâmides

Muitos seguidores da Mensagem de William Branham acreditam que seus ensinamentos vieram diretamente de Deus. No entanto, ao analisar suas pregações, percebemos que ele trouxe várias ideias do ocultismo, misturando conceitos místicos com o cristianismo. Três dos principais exemplos disso são a doutrina da Semente da Serpente, as pirâmides e o zodíaco.
Quando analisamos esses ensinamentos, percebemos que Branham não apenas pregava a Bíblia, mas trazia elementos do gnosticismo, da maçonaria e da astrologia para dentro de sua doutrina. Ele alegava receber revelações diretas de Deus, mas, na verdade, suas ideias tinham raízes no ocultismo.
Semente da Serpente: Uma Doutrina Vinda do Gnosticismo
Branham ensinava que Eva teve uma relação sexual com a serpente no Jardim do Éden e, desse ato, nasceu Caim. Essa ideia não tem base bíblica e, na verdade, vem do gnosticismo, uma filosofia mística que distorce as Escrituras conforme já vimos neste artigo.
A Bíblia ensina claramente que o pecado entrou no mundo pela desobediência (Romanos 5:12), e não por uma relação sexual entre Eva e a serpente. Mesmo assim, Branham insistiu nessa doutrina, que se assemelha a crenças ocultistas sobre linhagens secretas e conhecimento proibido.
Leia o artigo completo:

Pirâmides: A Revelação Vinda do Egito
Outro ponto curioso é que Branham usava a imagem das pirâmides egípcias para falar sobre a estrutura da revelação de Deus. Ele dizia que a pirâmide representava as sete eras da igreja e que o topo simbolizava a "pedra de coroa", que traria a perfeição final. Também já chegou a dizer que as pirâmides não fazem sombra.
O problema é que as pirâmides são símbolos do misticismo egípcio e da maçonaria, e não têm qualquer ligação com a fé cristã. A Bíblia nunca usa pirâmides para ilustrar a revelação de Deus. Esse conceito veio do ocultismo e de sociedades secretas que veneram a geometria sagrada.
Leia o artigo completo:

Zodíaco: A Astrologia Disfarçada de Cristianismo
Branham também ensinava que o zodíaco era uma forma de Deus revelar seu plano para a humanidade. Ele afirmava que a Bíblia começava com a constelação de Virgem (a virgem Maria) e terminava com Leão (Cristo como o Leão da tribo de Judá).
Porém, a astrologia sempre esteve associada ao ocultismo e à adivinhação, algo que Deus condena claramente nas Escrituras (Deuteronômio 18:10-12). Se Branham realmente fosse um profeta enviado por Deus, por que ele ensinava conceitos vindos da astrologia?
A Bíblia nos alerta sobre falsos mestres que misturam a verdade com doutrinas estranhas (Colossenses 2:8). Se a Mensagem fosse realmente a "Voz de Deus", por que contém tantos elementos ocultistas? Essa é uma pergunta que todo seguidor da Mensagem deveria refletir
Por que sair da mensagem?
Diante de todas essas evidências, fica claro que a Mensagem de William Branham não é uma continuação do Cristianismo bíblico, mas sim um sistema doutrinário cheio de contradições, falsas profecias, distorções das Escrituras e apropriações indevidas de ensinamentos de terceiros. Embora seus seguidores acreditem estar seguindo uma revelação especial, os fatos demonstram que a Mensagem se desvia da verdade e não se sustenta diante de uma análise criteriosa da Bíblia.
Se você ainda faz parte da Mensagem e tem dúvidas sobre tudo isso, não ignore a oportunidade de investigar e buscar a verdade. Deus não nos chama para seguir homens, mas sim para seguir a Sua Palavra. Jesus Cristo é suficiente para a salvação, e não há necessidade de novas revelações ou profetas para complementar o que já foi revelado nas Escrituras.
Nosso objetivo não é atacar pessoas, mas ajudar aqueles que sinceramente desejam servir a Deus com fidelidade. Se este artigo fez sentido para você, continue estudando e peça a Deus discernimento. A verdade liberta (João 8:32), e há esperança para todos que desejam seguir somente a Cristo.