PIGALLE: WILLIAM BRANHAM VISITA A CAPITAL DO SEXO

PIGALLE:  WILLIAM BRANHAM VISITA A CAPITAL DO SEXO

Pigalle, bairro famoso em Paris, é historicamente conhecido como o epicentro da vida noturna parisiense, especialmente entre o final do século XIX e meados do século XX. O bairro ganhou notoriedade por seus cabarés, bares, casas de jogo e prostíbulos, tornando-se um símbolo da boemia e do entretenimento adulto na capital francesa.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o bairro foi apelidado pelos soldados aliados como “PIG ALLEY” ( beco do porco) devido a sua reputação obscena, conhecido mundialmente, o bairro era destino turístico para aqueles que desejavam escapar das vistas conservadoras e principalmente por homossexuais, que encontravam ali o acolhimento e liberdade que procuravam.

E foi justamente ali, no covil da sensualidade e libertinagem francesa, que William Branham apareceu.

Em um de seus sermões, Branham afirma que o motivo de sua visita à capital do sexo da França foi por curiosidade. Durante uma viagem pela Europa para uma série de reuniões sobre o avivamento de cura, Branham decidiu verificar se as histórias que ouviu sobre “mulheres tirarem a roupa na rua” eram verdadeiras ou não. Sua conclusão? "É a verdade!"

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142 Quando me disseram que Pigalle, em Paris, era um lugar tão mal-afamado, como eu soube? Nunca estive lá. Mas fui até lá para descobrir se era certo ou não. Levei mais dois ou três ministros e fui até aquelas mulheres e coisas que se despiam nas ruas e coisas assim. É a verdade.

58-0928M - O Batismo do Espírito Santo
Rev. William Marrion Branham

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O CONFLITO ENTRE DEUS E SATANÁS
31 de Maio de 1962Clarksville - Indiana - E.U.A.69

"Vou parar aqui apenas por alguns minutos. Eu sempre pensei como um homem jovem, e li a respeito de nações diferentes, e os costumes dos países. E já ouvi pessoas diferentes me contarem especialmente sobre lá embaixo na França, lá embaixo em um lugar chamado Pigalle, e como que o - as pessoas eram tão imorais. Bem, eu pensei: “Se alguma vez for ali, vou ver aquelas pessoas ali embaixo, as mulheres saindo, vocês sabem, depravadas, com uma cara parecendo de bruxas, você sabe, e más”. E - e desci até Pigalle, na primeira noite, eu e mais três outros ministros. Irmão, que surpresa nós tivemos! Agora, Satanás é muito esperto. Ele não ia produzir algo como isso. As garotas mais bonitas que já vi em minha vida estavam ali, atraindo. Certamente."

Rev. William M. Branham

A presença de William Branham em Pigalle, motivada por mera curiosidade, se torna ainda mais questionável, quando se considera o contexto do local: um dos principais pontos de encontro da comunidade homossexual europeia na época. Pigalle não era apenas um centro de nudez feminina e cabarés, era também um dos poucos espaços onde gays e drag queens podiam se expressar com relativa liberdade.

Sua visita revela um paradoxo entre sua postura pública como pregador conservador e suas ações privadas. Branham contradiz seus próprios sermões ao visitar deliberadamente um local de prostituição e entretenimento homossexual. Mesmo que alegue não ter participado de nenhuma atividade imoral no local, o simples fato de se expor voluntariamente a um ambiente que ele mesmo classificaria como espiritualmente decadente, levanta questionamentos legítimos sobre seu discernimento espiritual e sua sexualidade (que chegou a ser questionada por membros do seu próprio ministério ) além de colocar sob suspeita sua integridade moral.

A Bíblia é clara: "Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas" (Efésios 5:11). Em vez de expor, Branham contemplou. Em vez de fugir da aparência do mal, como ordena 1 Tessalonicenses 5:22, ele caminhou direto para o epicentro da tentação, e ainda relatou ter ficado impressionado com “as garotas mais bonitas” que já vira. Essa postura não apenas revela hipocrisia, mas mina completamente sua autoridade como pregador da santidade. Afinal, como alguém que se dizia guiado pelo Espírito Santo pode achar “edificante” visitar um bairro moldado para satisfazer a carne? A incoerência entre o discurso e a prática não é apenas um deslize: é um retrato claro de um líder que exigia do povo o que não aplicava a si mesmo.

Fontes:

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Jamie Larson
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